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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Prisão

Monstro escondido
No peito vazio
No escuro do mundo
No mundo sofrido

Arranha por dentro
Tentando escapar
E eu segurando
Eu sou o seu lar

O lar de mim mesmo
A casa do não
Apenas uma presa
Na minha prisão

Descobri da pior forma
Que eu tenho medo
E que a pior prisão
É a que você prende a si mesmo

Asas

Dormir
Acordar
Dormir
Apenas para sonhar

Ter noite tranquila
Dormir acordado
Ter noite de insônia
E acordar cansando

Ter vida vermelha
E viver no telhado
Ter morte tranquila
E acordar pro passado

Partir sem vontade
Partir sem querer
Pois se vida é feliz
Partir é sofrer

Achei Você

Desbravando lugares
Navegando nos mares

Roubando e saqueando
Amando, amando!

Chegando a chegar
Apesar do pesar

Andando no nada
Falando palavra

Encontrei você
Escondida em você

Cheguei a Ti ver
E tentar entender

Consigo viver
Sem está sozinho
Consigo dizer
Que sou seu denguinho!

Grão de Mentiras

Palavras bonitas
Encantam os ouvidos
Pessoas movidas
Por mentiras

Mentiras
Mentiras
Verdades
Não ditas

Deixando o povo
Pior ainda
Deixando a mente
Ainda mais fraca
Fazendo apenas
Palavras
Palavras

Palavras em si
Não fazem nada
Nada se não forem lançadas

Nada se elas não fossem ditas
Nada se elas não fossem mentira!

Censura?

Inquieto
Esperto
Ingênuo
Incerto

Me faz pensar
Me faz querer
Me faz sonhar
Me faz sofrer

Veneno do corpo
E da mente
Eu sou você
Eternamente

Insano
Louco
Insensato

Animal putrefato
Em seu quarto

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private Escrito fazerEscrito (String texto){

     Escrito escrito = new Escrito(texto);

     return escrito;

}

Identidade

Crise sombria
Olhar de lamentos
Qual daqueles sou eu?
Perdi-me no tempo

Olhando para os lados
Buscando consolo
Sozinho no nada
Apenas um lobo

Vagando sozinho
Sem ter um caminho
Por onde vagar

Uivando no frio
Sem nenhum ouvido
A lhe escutar

Morrendo com frio
Sem nenhuma alma
Que venha ajudar

Pobre você
Perdeu-se no inferno
Inferno do qual
Não se encontrará