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sábado, 8 de outubro de 2011

Não Hoje

Obra meus olhos
Eu estou mudando
Ficando mais certo
É Deus trabalhando

Pensei que fosse
Excesso de ira
Que o amargo doce
Me atormentaria

Mas não
Nada mais é que amor
Amor de irmão

O medo de vê-lo tropeçar
O medo de não fazer nada
O mede de me acomodar

Sinto verdadeiramente
E desespere-me ao ver
Quando meus amigos afundam
E nada posso fazer

Mas posso! Claro que posso!
Afinal não serei eu mais um crente cômodo
Como peça parada
Esperando seu dono

Mais falador
Que só quer se aparecer
Se esconde atrás da bíblia
Pois tem medo de morrer

De boa sorte não serei assim
Fico triste de verdade
Quando sei que o que fazem
Pode trazer-lhes infelicidade

Não tapo os meus olhos
Muito menos me afasto
Afinal como posso ajudar
Se não estiver ao teu lado?

Peço a Deus sim que lhe dê entendimento
Mas não vou taxá-lo como errado
Burro, jumento

Vou tentar lhe ajudar
Sem querer te moldar
Pois quem irá fazer isso não serei eu
E sim meu Deus

Farei quando Deus mandar
Não vou ficar só a falar
Pois palavras não são nada
Se você não souber empregar

Pisando em Pregos

Nada tem sentido
Nada tem valor
Todos são como porcos
Monstros de um circo de horror

E eu lutando para não fazer parte
Desse grupo infeliz
Como posso correr de algo
O mundo foi quem quis

Me sinto
Eu sinto
Um pouco de ódio sim
Não minto

Mas não posso fugir
E nisso às horas passam
Rápida
Não esperam por mim

Então penso
Que merda faço aqui?
Desabafo
Pois meu desespero não pode ser tão ruim

Não sei porque devo me preocupar
Com essa raça que não presta
Se logo em breve
Vai tudo virar merda!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Copo de Requeijão

Antes eu era errado
Mundano
Safado

Agora sou safado
Humano
Errado

Eu nunca agrado
Graças a Deus
Pois é assim que deve ser
Agradar nunca foi intuito meu

Taxado, rotulado
Quietinho a esperar
Como um copo parado
Pronto para se etiquetar

Senti o peso
Foi bom na verdade
Me fez acordar
De minha insanidade

Fiquei mais pronto
Para não errar
Pois acertar é fácil
Difícil é agradar

Frequência

Verdades
Mentiras
Confundidas
Iludidas

É quando caminho
Sozinho
Sabendo que
Não posso está só

Será verdade?
Não questiono a verdade
A existência
Mas sim minha dignidade

Mereço eu
Ter amor de verdade?
Ou trilho caminhos
Só para saciar uma vaidade?

Será que é?
Pergunto, mas devo confiar
Porque são provas de alguém
Que não irá me desamparar