Nunca tinha reparado
O quanto é fácil ser eu
Nunca parei para ter notado
Que meu crédito não é meu
Posso girar o mundo ao contrário
Mas isso é fácil de fazer
Posso matar um dragão alado
E ninguém vai perceber
Posso cortar meus pulsos
E sangrar por você
Posso acordar atordoado
E ninguém vai ver
Posso chorar escondido
Mas isso é fácil de fazer
Posso falar com meu amigo
E depois morrer
E quando morrer
Não precisarei me preocupar
Pois é fácil esquecer
O que não se pode notar
Decidir compartilhar um pouco do que escrevo nas minhas horas vagas, nada profissional, alguns dos meus escritos são antigo, alguns são românicos e outros nem tanto...
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Intermediário
Duvida
Como realmente devo ser?
Se sou bom, me pisam e zombam de mim
Então, como devo proceder?
Tentando fazer-me
Cada vez melhor
Pisado por muitos
Resumido ao pó
Esquecido, escondido
Sem nenhum crédito
Ajudando e amando
Esses seres fétidos
Então paro para pensar
E vejo que o certo é ser errado
Só assim vão me respeitar
Só assim serei enxergado
Então irei me fechar
Para esse bando seres hostis
Pois me afastando deles
Poderei ser mais feliz
Senti algo que só sentia
Quando estava me matando
Senti uma forte agonia
Como se estivesse me sufocando
Vontade de chorar
Vontade de causar um silêncio
Vontade de findar
Todo esse tormento
Não me irei
Contive-me
Afinal
O cristão em mim ainda vive
Mas não sei se posso aguentar
As pessoas são muito podres
Todas merecem se acabar
Cortadas por suas foices
Agora, reforcei a idéia bendita
De que vivemos no meio da fera
Que deve ser abatida
De que as pessoas nunca prestaram
E que nunca vão prestar
Que nunca se amaram
E nem irão se amar
Bando de hipócritas
Seus merdas infelizes
Deixem a vida alheia
E olhem seus próprios narizes
Como realmente devo ser?
Se sou bom, me pisam e zombam de mim
Então, como devo proceder?
Tentando fazer-me
Cada vez melhor
Pisado por muitos
Resumido ao pó
Esquecido, escondido
Sem nenhum crédito
Ajudando e amando
Esses seres fétidos
Então paro para pensar
E vejo que o certo é ser errado
Só assim vão me respeitar
Só assim serei enxergado
Então irei me fechar
Para esse bando seres hostis
Pois me afastando deles
Poderei ser mais feliz
Senti algo que só sentia
Quando estava me matando
Senti uma forte agonia
Como se estivesse me sufocando
Vontade de chorar
Vontade de causar um silêncio
Vontade de findar
Todo esse tormento
Não me irei
Contive-me
Afinal
O cristão em mim ainda vive
Mas não sei se posso aguentar
As pessoas são muito podres
Todas merecem se acabar
Cortadas por suas foices
Agora, reforcei a idéia bendita
De que vivemos no meio da fera
Que deve ser abatida
De que as pessoas nunca prestaram
E que nunca vão prestar
Que nunca se amaram
E nem irão se amar
Bando de hipócritas
Seus merdas infelizes
Deixem a vida alheia
E olhem seus próprios narizes
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Fantasma
Terceiro em tudo
Perder é normal
Bem vindo ao meu mundo
Só escutem ele
Quando não houver outra opção
Não escutá-lo nunca é a melhor solução
Ignorem
E o deixem para morrer
Até ele se tocar
Que foi feito para sofrer
Não existe
Você é o que eu quero que seja
Não insista
Rotulei você lesma
Talvez por que seja mais fácil
Ou mais empolgante
Chamar fantasma de assombração
É apavorante
Correr dele antes de tentar lhe conhecer
Ou rotulá-lo apenas
Para não precisar nem ver
É mais fácil fazer
O que lhe convém
Joga sal nesse fantasma
Demônio do além
Mas saiba que o fantasma
Também tem coração
Arrastando suas correntes
Para sua salvação
Saindo dos cantos escuros
Com palavras de valor
Para mostrar a vocês
O que é amor
Portador de verdades
Muito tempo omitidas
Ela agora está chegando
Todos estão sem saída
Fim de dogmas
De paradigmas
E de interpretação
O fantasma rotulado
Está chegando preparado
Para fazer do certo errado
E o fim da enganação
E ele irá gritar
Com força
Se você não quiser ouvir
Se ...!
Perder é normal
Bem vindo ao meu mundo
Só escutem ele
Quando não houver outra opção
Não escutá-lo nunca é a melhor solução
Ignorem
E o deixem para morrer
Até ele se tocar
Que foi feito para sofrer
Não existe
Você é o que eu quero que seja
Não insista
Rotulei você lesma
Talvez por que seja mais fácil
Ou mais empolgante
Chamar fantasma de assombração
É apavorante
Correr dele antes de tentar lhe conhecer
Ou rotulá-lo apenas
Para não precisar nem ver
É mais fácil fazer
O que lhe convém
Joga sal nesse fantasma
Demônio do além
Mas saiba que o fantasma
Também tem coração
Arrastando suas correntes
Para sua salvação
Saindo dos cantos escuros
Com palavras de valor
Para mostrar a vocês
O que é amor
Portador de verdades
Muito tempo omitidas
Ela agora está chegando
Todos estão sem saída
Fim de dogmas
De paradigmas
E de interpretação
O fantasma rotulado
Está chegando preparado
Para fazer do certo errado
E o fim da enganação
E ele irá gritar
Com força
Se você não quiser ouvir
Se ...!
Cortando os pulsos
Não deveria ser assim
Afinal
Quem diria que um dia
Seria um ser sentimental?
Não ligava para ninguém
Queria desaparecer
Ficava extremamente feliz
Em ti fazer perder
Adorava os odiar
Deixá-los para morrer
Pensava até em os matar
Ou fazê-los sofrer
Ironia do destino
Hoje me encontro
Morrendo por estes vermes malditos
Ele não merecem, acredito
E então vi
Que minha vida não importa
Se não posso parar o meu mundo
Para abrir a sua porta
Servindo a ti
Como um escravo
Esquecendo de mim
Deixando-me de lado
Aprendendo para os ensinar
Vivendo para os amar
Matando o ódio dentro de mim
Tornando-me melhor
Mas quem seria eu?
O ser “embobecido”
Lutando desesperadamente
Para ser seu amigo
Ou o homem rude
Que quer te ver sofrer
Que muito te ilude
Que pode te esquecer
Quem sabe
Prefiro ser um cara legal
Estou cavando minha cova
Mas isso é normal
Quem não faz o seu túmulo
Cava para os outros
Entre suicida e assassino
Prefiro ser dos dois um pouco
Afinal
Quem diria que um dia
Seria um ser sentimental?
Não ligava para ninguém
Queria desaparecer
Ficava extremamente feliz
Em ti fazer perder
Adorava os odiar
Deixá-los para morrer
Pensava até em os matar
Ou fazê-los sofrer
Ironia do destino
Hoje me encontro
Morrendo por estes vermes malditos
Ele não merecem, acredito
E então vi
Que minha vida não importa
Se não posso parar o meu mundo
Para abrir a sua porta
Servindo a ti
Como um escravo
Esquecendo de mim
Deixando-me de lado
Aprendendo para os ensinar
Vivendo para os amar
Matando o ódio dentro de mim
Tornando-me melhor
Mas quem seria eu?
O ser “embobecido”
Lutando desesperadamente
Para ser seu amigo
Ou o homem rude
Que quer te ver sofrer
Que muito te ilude
Que pode te esquecer
Quem sabe
Prefiro ser um cara legal
Estou cavando minha cova
Mas isso é normal
Quem não faz o seu túmulo
Cava para os outros
Entre suicida e assassino
Prefiro ser dos dois um pouco
Reflexo
Eu a vi
Linda
Ela sorri
Bela garota
Com cabelos ao vento
Um belo sorriso na boca
E eu apenas vendo
Admirando, como pode ser tão bela?
Aquele ser de frente a mim
Sentado junto à janela
Reparei detalhes de seus gestos
Repetições sem sentido
Talvez seja um cesto
Ou foi só para ter me atraído
Antes fosse
Aquele reflexo nem tomou conhecimento
Do lerdado jumento
Que estava a lhe observar
Então
Fiquei calado
Só observando de longe
O que nunca poderei ter
Passei pelo reflexo
Para ela eu era um fantasma
Algo sem nexo
Que apenas passava
Sai, ela nem me notou
Fim de paixão por um reflexo
Quem nunca me olhou
Linda
Ela sorri
Bela garota
Com cabelos ao vento
Um belo sorriso na boca
E eu apenas vendo
Admirando, como pode ser tão bela?
Aquele ser de frente a mim
Sentado junto à janela
Reparei detalhes de seus gestos
Repetições sem sentido
Talvez seja um cesto
Ou foi só para ter me atraído
Antes fosse
Aquele reflexo nem tomou conhecimento
Do lerdado jumento
Que estava a lhe observar
Então
Fiquei calado
Só observando de longe
O que nunca poderei ter
Passei pelo reflexo
Para ela eu era um fantasma
Algo sem nexo
Que apenas passava
Sai, ela nem me notou
Fim de paixão por um reflexo
Quem nunca me olhou
Matando em Silêncio
Fico pensando em tudo que tenho
E tudo que faço para ter
E vejo que nada é realmente meu
E nem há de ser
Apenas o tempo
E algo bom
Conhecimento
De que me vale tê-lo
Sem poder passá-lo?
Então descobrir
Que ocultar conhecimento
É matar em silêncio
Envenenando a alma
De trevas
Deixando seu corpo
Para as feras
Então sou um assassino
Deixei vários morrer
Não foi culpa minha
Não foi por querer
Deixei-os cegos
Controláveis
Andando aos berros
Voláteis
Mas ainda há tempo
Pois vida ainda tenho
Posso me redimir
Pois sei por que venho
E tudo que faço para ter
E vejo que nada é realmente meu
E nem há de ser
Apenas o tempo
E algo bom
Conhecimento
De que me vale tê-lo
Sem poder passá-lo?
Então descobrir
Que ocultar conhecimento
É matar em silêncio
Envenenando a alma
De trevas
Deixando seu corpo
Para as feras
Então sou um assassino
Deixei vários morrer
Não foi culpa minha
Não foi por querer
Deixei-os cegos
Controláveis
Andando aos berros
Voláteis
Mas ainda há tempo
Pois vida ainda tenho
Posso me redimir
Pois sei por que venho
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